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Dia da Amazônia

Dia da Amazônia

É urucum na bandeira!

Contagem Progressiva

Documentário longa-metragem sobre o crescimento da cultura originária a partir de registros independentes em colaboração com os próprios povos originários.

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Contando desde 25 de Agosto de 2021

A história da verdade em tempo real sobre o Marco Ancestral

Levantamento crescente da influência dos Povos Originários no mundo através da sabedoria ancestral que zela pela vida e meio ambiente.

Direto de Brasília um breve resumo dos conteúdos que viemos somando na realização da CONTAGEM PROGRESSIVA, um documentário longa-metragem que cresce com a participação e compartilhamento de cada um de vocês. Uma carta aberta acompanha esse filme e já passam 3900 assinaturas! [25ago-5set2021]

Dia da Amazônia

Brasília, 5 de Setembro de 2021 – 19:06

Hoje é uma data simbólica, nossa floresta agrega 9 estados da Amazônia legal, o estado mais preservado do Brasil. A importância da missão da Floresta TV e do Instituto Nawá é proteger o maior bioma do mundo. É a nossa luta constante contra o desmonte através das políticas destrutivas com um avanço de mais de 41% somente neste ano, assim, somos resistência com nossa soberania amazônica que é o maior berço da biodiversidade do mundo.

Rafael de Quadros . 20 anos . Guarani Mbya | Imagens: Guilherme Meneghelli










"eu conheci vários guerreiros e várias guerreiras e cada um dava força, aquela vontade de lutar mais, foi me contagiando isso e agora eu fiquei."

Hoje, apesar das lutas e resistência cuidamos da Amazônia e de todos nós, do nosso planeta. Existem segredos tão bem guardados de cura em nossas florestas que as maiores agências de inteligência do mundo estão de olho. É preciso entender os que nos mantém vivos, é preciso zelar pelo que nos faz respirar, é preciso salvar a floresta para nos libertar.



‘Eu’ é uma invenção de cada um de nós. Diante dos marcos da democracia os Povos Originários pedem respeito e definem limite. O Marco Ancestral foi demarcado com a presença de +6000 pessoas que compareceram no Distrito Federal para dizer #marcotemporalnão. — por Guilherme Meneghelli

Há dois dias da “Independência” precisamos entender a dependência histórica que temos da Amazônia para continuar nos compreendendo somo seres humanos que habitam um planeta doente. Há cura, há possibilidades que podem ser acessadas através da sustentabilidade e do capital espiritual para uma elevação de uma própria meta-política planetária.

Povo Pataxó

Povo Pataxó

Povo Pataxó

Povo Pataxó

A Floresta TV está produzindo um documentário em tempo real do que estamos presenciando em Brasília. Depois de muita troca de conhecimento e vivências entre nossa equipe e os Povos Originários. Estamos ocupando o Distrito Federal e apresentando possibilidades viáveis as autoridades responsáveis: Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Câmara e Senado, nossas propostas são através de projetos socioambientais e de comunicação entre o Instituto Nawá e Floresta TV, capacitando e dialogando entre a cultura oral e digital com propostas reais e concretas pela preservação da vida, do meio ambiente, e das futuras gerações neste Planeta. A FLORESTA não depende de nós, mas nós dependemos da “FLORESTA AMAZÔNICA’’ como fonte direta da maior biodiversidade do mundo. A seguir, vocês acompanham um breve depoimento com o Rafael Quadros que acompanha as manifestações políticas indígenas desde julho no Brasil.

Algumas pessoas voltaram para suas aldeias, mas eu fiquei porque eu senti no meu coração que eu tinha que ficar — Rafael Quadros. Guarani Mbya

É urucum na bandeira!

Rafael de Quadros - Urucum na Bandeira

Declaração Rafael de Quadros (20 anos)

Em julho tinha poucas pessoas, poucos indígenas, mas foi legal conhecer vários povos, várias etnias, em ver a cultura deles e compartilhar, tipo fazer uma troca de culturas e costumes. Nesse mês do Marco Temporal eu não esperava isso, mas o pessoal me chamou para vir, aí eu vim. Tinha muito indígena e no começo eu me assustei um pouco, eu não sabia como lidar com isso. Aí foram acontecendo várias coisas também, o calor, a mudança de temperatura, essas coisas foram me desanimando, mas depois eu conheci vários guerreiros e várias guerreiras e cada um dava força, aquela vontade de lutar mais, foi me contagiando isso e agora eu fiquei. Algumas pessoas voltaram para suas aldeias, mas eu fiquei porque eu senti no meu coração que eu tinha que ficar. Conheci vários amigos de outras etnias, e as línguas faladas são diversas, é interessante. Fico muito curioso e fico perguntando como é aquilo e eu conto como é na minha língua. Tudo isso sem acreditar de ter fé que vai dar tudo certo.

Entre a vida e a devastação

Obra de Gabriela Guidetti é artista plástica e design de sustentabilidade. Também é comunicadora de várias comunidade e projetos ambientais.

Obra de Gabriela Guidetti  - Urucum na Bandeira
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